Marlene Calixto
No texto bíblico há vários exemplos de mulheres que praticaram a benevolência. Um dos mais conhecidos é o de Dorcas, que “era notável pelas boas obras e esmolas que fazia” e diz que ela fazia roupas e túnicas para as viúvas (Atos. 9:36;39). Também em I Timóteo 5:9, as viúvas honradas foram aquelas que viveram uma vida voltada para o próximo: “Ela deve ser conhecida como uma mulher que sempre praticou boas ações, criou bem os filhos, hospedou pessoas na sua casa, prestou serviços humildes aos que pertencem ao povo de Deus, ajudou os necessitados, enfim, fez todo tipo de coisas boas.”
A benevolência não se restringe apenas a doação de dinheiro ou coisas materiais. A mulher benevolente pode cuidar de pessoas doando seu tempo para ouvir o outro, oferecendo o calor de sua presença, dizendo palavras de confirmação e aceitação a pessoas que não merecem ou não tem como devolver, e vê os outros com olhar misericordioso ao invés de condenar. Muitas vezes um sorriso franco já faz uma grande diferença na vida de uma pessoa desesperançada. Essas atitudes fazem uma distinção muito clara da verdadeira cristã, diferenciando-nos do mundo mesquinho que prega amizades e relacionamentos interesseiros e egoístas. E, acima de tudo, devemos seguir o exemplo de Cristo, que andou por toda parte ajudando as pessoas, doando tempo e compartilhando a sua palavra com pessoas que não mereciam nenhum tipo de atenção: “pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos” (2 Coríntios 8:9).
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